RESUMO

Mimosa scabrella Bentahm. (bracatinga), apresenta grande diversidade em seu uso, como na recuperação de áreas degradas, para uso na construção civil, em sistemas agroflorestais e na indústria moveleira, porém seu grande destaque é para fins energéticos. Este trabalho tem como objetivo avaliar a distribuição energética da Mimosa scabrella Bentham. em diferentes partes da árvore, folhas, fuste, casca, galhos grossos e finos. O estudo foi conduzido no Laboratório de Energia de Biomassa (LEB) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) utilizando para o estudo da bracatinga três amostras do fuste, duas amostras da parte aérea, uma amostra de casca, galho fino e grosso, respectivamente, com duas repetições de cada para os cálculos de teor de carbono fixo, materiais voláteis, teor de cinzas e poder calorífico. Foram avaliados os seguintes fatores: a) volume através do método de Smalian; b) curva de perda d'água a partir do peso úmido/verde; c) densidade básica através do método máximo de teor de umidade e densidade energética pelo produto do poder calorífico superior e densidade básica; d) poder calorífico superior determinado através de calorímetro automático e inferior, ambos conforme a norma da ABNT NBR 8633/1984; e) composição química através dos teores de materiais voláteis, cinzas e carbono fixo, segundo a norma da ABNT NBR 8112/1983. Os resultados foram submetidos ao teste de Bartlett, para verificação da homogeneidade de variâncias e na sequência pela analise de variância (ANOVA) e teste de comparação de medias de Tukey a 5% de probabilidade. Conclui-se preliminarmente quando analisada a curva de perda d'água é que a folha atingiu sua umidade equilíbrio mais rapidamente que as outras partes da árvore devido a sua menor densidade, em comparação as seções do fuste. Os principais resultados observados foram no fuste e galho grosso da bracatinga para densidade energética e densidade básica.

Palavras-chave: Bracatinga, Energia, Propriedades