VARIAÇÕES NA BIOMASSA E CARBONO DE CRYPTOMERIA JAPONICA (L. F.) D. DON. AO LONGO DA ÁRVORE

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Aluno de Iniciação Científica: Renata Aguayo Lopes da Silva (PET)

Curso: Engenharia Florestal (MT)

Orientador: Ana Paula Dalla Corte

Co-Orientador: Carlos Roberto Sanquetta

Colaborador: Aurélio Lourenço Rodrigues, Matheus Sanquetta

Departamento: Ciências Florestais

Setor: Setor de Ciências Agrárias

Área de Conhecimento: 50202006


RESUMO

A quantificação do conteúdo de biomassa e carbono presente em espécies arbóreas é de grande importância para a compreensão do potencial das florestas em acumular esse elemento. Esse trabalho teve como objetivo avaliar as variações no acúmulo de biomassa e carbono ao longo do fuste e da copa de árvores de Cryptomeria japonica (L. F.) D. Don. Avaliaram-se também as diferenças nas concentrações de biomassa e carbono no cerne e alburno dessa espécie. Os dados são oriundos de plantios localizados em Rio Negro, Paraná. As amostras utilizadas para determinação de biomassa e carbono foram coletadas a partir de 20 árvores que foram cubadas, da qual foram retirados discos na base, meio e topo do fuste. Dos discos, retiraram-se cunhas de madeira, separadas em cerne e alburno, das quais se obteve a densidade básica da madeira. A biomassa foi obtida pela multiplicação da densidade do cerne e do alburno pelo volume do fuste da árvore. Os teores de carbono foram obtidos por meio de analisador de carbono para os dois compartimentos do fuste. A copa das árvores foi dividida em 5 partes de comprimentos iguais, sendo que de cada parte foi efetuado o corte e a pesagem dos galhos e das folhas obtendo-se a biomassa para cada uma das partes. As médias de biomassa e dos teores de carbono entre cerne e alburno, ao longo das seções do fuste e da biomassa entre as diferentes alturas da copa foram submetidas à Análise de Variância (ANOVA) e comparadas pelo teste de Tukey, com a homogeneidade das variâncias testada previamente pelo teste de Bartlett. Verificou-se que a biomassa apresentou variação significativa ao longo das alturas da copa, onde a seção intermediária (3) apresentou o maior valor (20,96 kg), estatisticamente diferente da seção final da copa (5), que apresentou o menor valor (5,49 kg.) Conforme a ANOVA, houve diferença significativa nas médias de biomassa e teores de carbono do cerne e alburno (123,18 kg e 72,87 para a biomassa e 44,76% e 42,65% para os teores de carbono, respectivamente), entretanto, quando comparados individualmente ao longo do fuste, não houve variação. Conclui-se que o cerne apresentou maior estoque de biomassa e carbono que o alburno, porém, não há variação considerável dessas variáveis ao longo do fuste. As variações da biomassa e carbono na copa das árvores nas diferentes alturas também se deram de forma diferenciada.

Palavras-chave: Teores de Carbono, Cerne e Alburno, Copa das Árvores