INFLUÊNCIA DO POTENCIAL OSMÓTICO NA GERMINAÇÃO E FORMAÇÃO DE PLÂNTULA EM ANADENANTHERA COLUBRINA

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Aluno de Iniciação Científica: André Felipe Back (PROBEM/UFPR)

Curso: Engenharia Florestal (MT)

Orientador: Antônio Carlos Nogueira

Co-Orientador: Dagma Kratz

Colaborador: Mariane de Oliveira Pereira,

Departamento: Engenharia e Tecnologia Florestal

Setor: Setor de Ciências AgráriasManoela Mendes Duarte, Frederique Golembioski

Área de Conhecimento: 50201042


RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do potencial osmótico, utilizando o polietilenoglicol 6000 (PEG 6000) no processo de germinação das sementes de Anadenanthera colubrina (angico branco). O experimento foi realizado com 6 tratamentos (T1: 0; T2: -0,4 mPa; T3: -0,6 mPa; T4: -0,8 mPa; T5: -1,0 mPa; T6: -1,2 mPa de PEG) de 5 repetições cada, em caixas do tipo gerbox, forradas com 2 folhas de papel germitest, contendo 25 sementes e 8 mL de solução ajustada para cada tratamento. As caixas foram vedadas com papel filme e colocadas na câmara de germinação, sob luz constante e temperatura de 25o C. A cada dois dias, as sementes foram trocadas de gerbox, para outro com mesma concentração de PEG, para que o potencial osmótico permanecesse constante. As sementes foram avaliadas até o décimo primeiro dia, adotando-se como critério de germinação a protrusão da radícula. As variáveis analisadas foram germinação, formação de plântula normal e índice de velocidade de germinação (IVG), as quais foram submetidas à análise de variância e ao teste de Tukey a nível de 1% de probabilidade de erro. Com a avaliação, foi observado que, quanto maior a concentração de PEG, menores a porcentagem e a velocidade de germinação, sendo T1 o melhor tratamento, com média de 68,8% de germinação e IVG de 8,49, e T6 o pior tratamento, com média de 16% de germinação, e IVG de 0,79. Também foi observada a quantidade de plântulas que vigoraram até o final do tratamento, sem se degradar, permanecendo o T1 como melhor tratamento, com média 64,8% de plântulas e o pior sendo o T6, com 8% de plântulas. Através desses resultados, pode-se afirmar que quanto maior o potencial osmótico da água, maior é a dificuldade da semente em absorvê-la, prejudicando seriamente a germinação e o desenvolvimento da plântula.

Palavras-chave: Angico Branco, Polietilenoglicol, IVG