ACLIMATIZAÇÃO DE MICROESTACAS MICROPROPAGADAS IN VITRO DE ACACIA MEARNSII

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Aluno de Iniciação Científica: Jéssica Priscila Tosato (IC-Voluntária)

Curso: Engenharia Florestal (MT)

Orientador: Antonio Rioyei Higa

Co-Orientador: Ecléia Alexandra Poltronieri Buda Salles

Colaborador: Sérgio Luiz Haliski, Vanessa Ishibashi, Melrian Schetz

Departamento: Ciências Florestais

Setor: Setor de Ciências Agrárias

Área de Conhecimento: 50201034


RESUMO

Acacia mearnsii De Wild, da família Fabaceae, anteriormente conhecida como leguminosae, é uma árvore natural do Sudeste e Sul da Austrália e Tasmânia. É uma espécie de múltiplas utilizações, tais como restauração de ambientes degradados, fixação de nitrogênio, entre outros. No Brasil vem sendo plantada, principalmente, no Rio Grande do Sul com a finalidade de produção de taninos a partir da casca, a madeira é utilizada para a produção de celulose e como fonte de energia. Estudos com micropropagação da espécie vêm sendo realizados para a produção mais uniforme das árvores, favorecendo assim, o aumento da produtividade por área plantada e a colheita de plantações comerciais. Entretanto, um dos problemas enfrentados na micropropagação é a aclimatização, devido o alto índice de mortalidade das mudas propagadas. Dentro deste contexto, o presente trabalho propõe por meio de dois experimentos avaliar a sobrevivência de microestacas na aclimatização. Os experimentos 1 e 2 foram instalados separadamente e conduzidos, respectivamente, em casa de enraizamento e mini estufa, no Laboratório de Genética e Melhoramento Florestal LAMEF/UFPR. O delineamento experimental 1 foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos (intervalos de alturas) e oito repetições. Sendo que cada parcela possui cinco plantas, totalizando 80 mudas em teste. As avaliações de sobrevivência foram realizadas mensalmente e as alturas foram coletadas aos 90,120 e 150 dias da instalação. O delineamento experimental 2, em blocos ao acaso, com 3 tratamentos testando diferentes substratos e 12 repetições. Cada parcela contem cinco mudas, totalizando 180 mudas. As avaliações foram realizadas mensalmente, de forma a determinar a sobrevivência e desenvolvimento radicial das mudas. As médias de ambos os ensaios foram comparados através do teste de Tuckey. Foi observado, para o experimento 1 que não houve diferença estatística entre os tratamentos para a análise das alturas, entretanto, para sobrevivência, as mudas maiores apresentaram os melhores resultados (97%). No experimento 2, em 120 dias da instalação, constatou-se que o tratamento com vermiculita, obteve os resultados inferiores, tanto para enraizamento quanto para sobrevivência, comparados com os demais tratamentos. Sendo assim, baseando-se nos procedimentos de aclimatização de mudas micropropagadas, esperou-se avaliar a capacidade de sobrevivência e a formação de raízes das mudas micropropagadas de Acacia mearnsii.

Palavras-chave: Acácia Negra, Micropropagação, Aclimatização