COMPONENTES MONOCÍCLICOS DE FERRUGEM (CEROTELIUM FICI) NA CULTURA DA FIGUEIRA (FICUS CARICA)

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Aluno de Iniciação Científica: Carlos Alberto Melo de Almeida (PIBIC/CNPq)

Curso: Agronomia (MT)

Orientador: Louise Larissa May de Mio

Co-Orientador: Eliane Aparecida Rogovski czaja

Departamento: Fitotecnia e Fitossanitarismo

Setor: Setor de Ciências Agrárias

Área de Conhecimento: 50102001


RESUMO

Doença monocíclico é caracterizada por apresentar um único ciclo durante a mesma estação de cultivo, ou seja: o inóculo produzido em plantas doentes não irá causar doença nas plantas vizinhas durante o mesmo período de cultivo. Este trabalho objetivou o estudo da germinação, período de incubação e latência da ferrugem da figueira – Cerotelium fici em laboratório. O inóculo foi obtido de plantas doentes conduzidas em sistema orgânico. Para infecção, cinco discos de folha de figueira, foram distribuídos em placa de Petri com Agar-água e papel filtro umedecido, inoculados com 10µL suspensão de 2,5x104 uredósporos/mL de ferrugem e mantidas em BOD's, nas temperaturas: 18°, 20°, 22°, 24, 25°, 26°, 28° e 30°C, na avaliação quantificou-se sintomas e sinais do patógeno. Para germinação, três gotas de 10µL de suspensão de 2x104 uredósporos/mL-¹ de ferrugem foram colocadas em placa de Petri, contendo Agar-água. As placas foram acomodadas em gerbox com papel filtro umedecido, contendo na tampa um pedaço de folha de figueira, estas caixas foram vedadas e mantidas em BOD´s em escuro, nas respectivas temperaturas 18°, 20°, 22°, 25°, 26°, 28° e 30°C com período de molhamento de 6, 12 e 24h. Após 24h a germinação foi interrompida com a adição de lactofenol, avaliou-se a porcentagem de uredósporos germinados. Nos dois ensaios utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, a análise estatística foi realizada pelo programa Statistica 6.0 (StatSoft, Tulsa, OK, USA). Na infecção o período de incubação foi maior na temperatura de 18°c, onde os sintomas apareceram no décimo terceiro dia, nas demais temperaturas os sintomas apareceram no intervalo de seis a dez dias. Latência os sinais (formação de pústulas) teve maior número nas temperaturas de 24° e 25°c e menor nas temperaturas de 18° e 30°c. No teste de germinação o período de molhamento de 6 h teve menor germinação, ao passo que nos três períodos de molhamento 6 12 e 24 horas a temperatura que teve maior germinação dos esporos foi de 26°C.

Palavras-chave: Inóculo, Incubação, Germinação