AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDA E DO MEDO DE CAIR EM IDOSAS ACOMETIDAS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO.

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Aluno de Iniciação Científica: Debora Spala Garcia (PIBIC/UFPR-TN)

Curso: Fisioterapia (Setor Litoral) (MT)

Orientador: Sibele Yoko Mattozo Takeda

Colaborador: Greicy Kelly de Jesus

Departamento: Campus

Setor: Setor Litoral

Área de Conhecimento: 40800008


RESUMO

Introdução: O aumento da expectativa de vida está diretamente relacionado a uma alta taxa de comorbidades. Dentre as doenças crônico-degenerativas, as cerebrovasculares constituem a terceira causa de morte no mundo. O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a doença cerebrovascular que apresenta maior incidência, tem maior morbidade e resulta em incapacidades. O mais comum das sequelas do AVE é o déficit motor, caracterizado pela perda ou diminuição da mobilidade e da força dos membros de um lado do corpo, prejudicando a realização de atividades diárias, como por exemplo, os acidentes por quedas. A queda é um evento comum involuntário que tem como resultado a mudança de posição do indivíduo para um nível mais baixo em relação a sua posição inicial. Aproximadamente 30% das pessoas com mais de 65 anos caem a cada ano e esta taxa aumenta com o passar dos anos, especialmente em idosos institucionalizados. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar o medo de cair e o risco de quedas em idosas institucionalizadas acometidas por acidente vascular encefálico. Metodologia: Este estudo caracterizou-se por ser transversal de natureza quali e quantitativa, aprovado pelo comitê de ética,. A amostra foi constituída por três idosas com sequelas de AVE, com idade entre 65 e 89 anos, foram incluídas na pesquisa as idosas que tinham capacidade de responder questões e comunicar-se, foram selecionadas 3 idosas para participar do estudo. A avaliação da independência foi realizada através da Medida de Independência Funcional (MIF) e foi usada como instrumento complementar de maneira a relacionar o medo de cair e o risco de quedas com a funcionalidade; e medo de cair por meio da Falls Efficacy Scale – International (FES-I). Os testes físicos para avaliação do risco de queda ainda não foram aplicados, para tanto, foram escolhidos o Timed Up and Go (TUG) e a escala de Berg. Foi realizada análise descritiva dos dados obtidos. Resultados: A FES-I foi aplicada somente em uma das idosas (participante 1), onde apresentou 46 pontos, ou seja, há uma associação com histórico de quedas recorrentes. Na MIF, as idosas apresentaram pontuação de 121 (participante 1), 59 (participante 2) e 65 (participante 3) sendo que, apenas a participante 1 deambula, as participantes 2 e 3, por serem cadeirantes apresentaram grau de dependência modificada. Conclusão: Os resultados parciais encontrados até o momento sinalizam um maior risco de quedas em idosas, visto o grau de dependência funcional apresentada por 2 das 3 participantes.

Palavras-chave: Fisioterapia, Acidente Vascular Encefálico, Queda