FREQUÊNCIA DE OBESIDADE E SINTOMAS DE ASMA EM ESCOLARES DE CURITIBA-PR

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Aluno de Iniciação Científica: Jhennifer Rosa da Silva (PIBIC/CNPq)

Curso: Fisioterapia (Setor Litoral) (MT)

Orientador: Neiva Leite

Co-Orientador: Larissa Rosa da Silva

Colaborador: Wendell Arthur Lopes, Cristiane Tavares; Frederico B. Moraes Jr

Departamento: Educação Física

Setor: Setor de Ciências Biológicas

Área de Conhecimento: 40602001


RESUMO

Introdução: A doença da obesidade é complexa, com etiologia multifatorial e diferentes consequências metabólicas (FISBERG, 2004). A obesidade infantil aumentou nos últimos anos, associando-se com doenças cardiovasculares, diabete melito, dislipidemias, e também com alterações nas vias aéreas. Os mecanismos envolvidos ainda não são claros. A asma tem sua importância, tanto para o indivíduo como para a coletividade, decorre do fato de ser potencialmente grave, cuja prevalência tem aparentemente aumentado em todo o mundo. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a frequência de excesso de peso e sintomas de asma em escolares da rede pública de Curitiba. Métodos: O estudo foi realizado entre o período de março a abril de 2013, em uma escola da rede publica de Curitiba, onde foram avaliados 706 escolares entre 14 e 17 anos de ambos os sexos. Mensurou-se estatura e massa corporal, e posteriormente calculou-se Indice de Massa Corporal (IMC). Foram classificados quanto ao IMC de acordo com os critérios de normalidade e obesidade propostos pelo Center for Disease Control e PreventionCDC (KUCZMARSKI et al., 2000). Para avaliar os sintomas de asma foi aplicado o questionário de ISAAC. Resultados: Foram avaliados 706 escolares, sendo 365 meninos e 341 meninas. Destes 23,4% apresentaram excesso de peso e 17,4% prováveis sintomas de asma. Dentre os sexos, as meninas apresentaram 21,7% excesso de peso e 18,2% asmáticas já nos meninos apresentaram-se 24,9% de excesso de peso e 16,7% de asmáticos. Discussão: Não houve diferenças nas frequências de obesidade e sintomas de asma, entre meninos e meninas, evidenciando que estas condições podem ocorrer em ambos os sexos. As prevalências desta pesquisa foram maiores do que outro estudo realizado em escolares de Curitiba (LEITE et al., 2009), onde a frequência foi de 11,6% para asma e 13,3% para excesso de peso, justificado pela diferença de aproximadamente 4 anos entre as pesquisas, sugerindo um aumento no numero de indivíduos com estas condições, corroborando com as pesquisas que apresentam a obesidade como uma epidemia. Conclusão: A obesidade continua aumentando em todas as faixas etárias, e em ambos os sexos, em simultâneo, a asma também apresenta um aumento de prevalência. Isso indica que intervenções são necessárias para tentar prevenir as doenças associadas, evitando assim as complicações tanto na infância quanto na vida adulta.

Palavras-chave: Obesidade, Asma, Escolares