O ENFERMEIRO E A GERÊNCIA DE CUIDADO NA DOENÇA CRÔNICA

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Aluno de Iniciação Científica: Camila Cristina Cardoso (PIBIC/CNPq)

Curso: Enfermagem (MT)

Orientador: Maria de Fatima Mantovani

Colaborador: Taísa Tatiane de Souza Santos, Karin Cristina Barboza,

Departamento: EnfermagemIeda Maria Leal da Cruz

Setor: Setor de Ciências da Saúde

Área de Conhecimento: 40400000


RESUMO

O câncer é considerado um dos maiores responsáveis pela mortalidade mundial, em muitas localidades seus índices são superiores aos das doenças cardiovasculares. Contudo, mesmo com os elevados valores que mostram-se crescentes com o decorrer dos anos, com o tratamento é possível bom prognóstico e aumento da sobrevida, assim estes doentes podem ter internações frequentes e necessitar de cuidados em nível hospitalar devido as comorbidades. A ação da enfermagem é importante para o tratamento e acompanhamento da doença oncológica, desenvolvendo inúmeras funções dentre elas prestar assistência ao paciente e aos familiares, devem desenvolver ações educativas, ações integradas com outros profissionais, devem apoiar medidas legislativas e identificar fatores de risco ocupacionais durante internamento ou tratamento de determinado paciente. O objetivo do estudo foi analisar a expectativa dos pacientes oncológicos referente aos cuidados prestados durante o período de internação em um Serviço de Pronto Atendimento Adulto de um Hospital de Ensino de Curitiba/PR. Refere-se a uma pesquisa metodológica qualitativa, constituída por 20 pacientes entre 18 e 60 anos que foram entrevistados entre o período de março a maio de 2013 a partir de um instrumento semiestruturado, no qual se verificou as necessidades expressas pelos pacientes acerca dos cuidados recebidos, necessidades educativas, conhecimento da doença e tratamento. As entrevistas foram transcritas e analisadas, para a criação de protocolos de orientação durante a internação e na alta hospitalar. Nos resultados preliminares foi evidenciado que as queixas se referem a dor e a constipação provocada pelos medicamentos. Demonstraram insegurança, medo e diminuição da autoestima. Quanto ao conhecimento da patologia, as entrevistas revelaram que os pacientes não dispõem de informações seguras sobre a própria doença, bem como sobre os cuidados necessários para o tratamento.Referiram dificuldade para dormir devido à acomodação oferecida no hospital, falta de apetite ou antipatia pelo alimento oferecido, demora no atendimento quando requisitados. Os protocolos estão sendo elaborados e após serão testados e implementados, portanto, a pesquisa não foi ainda concluída.

Palavras-chave: Doença Crônica, Saúde do Adulto, Cuidados de Enfermagem