AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS NASCIDAS PREMATURAS

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Aluno de Iniciação Científica: Ana Paula Sellucio Marques (PIBIC/Fundação Araucária)

Curso: Medicina (MT)

Orientador: Margaret Cristina da Silva Boguszewski

Co-Orientador: Adriane Cardoso

Departamento: Pediatria

Setor: Setor de Ciências da Saúde

Área de Conhecimento: 40101088


RESUMO

Existem controvérsias sobre o crescimento dos recém-nascidos prematuros. Enquanto há autores que afirmam que eles se recuperam nos primeiros anos de vida, outros demonstram que se recuperam mais tardiamente ou que mantém o padrão de menor peso e estatura se comparados com aqueles que nasceram a termo. A literatura mostra alguns fatores que influenciam no crescimento normal do recém-nascido prematuro, como altos níveis de fosfatase alcalina durante o período neonatal, retardo do crescimento intra-uterino, recém-nato pequeno para a idade gestacional, hipertensão arterial materna, uso pós-natal de corticóide, enterocolite necrozante, broncodisplasia pulmonar e sexo masculino. Contudo, não se tem ainda estudos suficientes para saber quais os reais fatores que influenciam nessa recuperação do crescimento e se ela realmente ocorre. O presente trabalho pretende descrever o perfil do crescimento de crianças prematuras, nascidas na Maternidade do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) e admitidas na UTI Neonatal, avaliando sua evolução durante os primeiros 5 anos de vida. Para tal, esse estudo irá analisar a estatura e escolaridade dos pais, a causa da prematuridade, idade gestacional, necessidade de reanimação na sala de parto, gemelaridade, presença de líquido amniótico meconial, sexo, Apgar, tipo de parto, peso comparado à idade gestacional (PIG, AIG, GIG), peso, talhe e perímetro cefálico ao nascimento, intercorrências neonatais (distress respiratório, broncodisplasia pulmonar, enterocolite necrozante, infecções, problemas neurológicos, cardíacos, metabólicos, osteopenia da prematuridade, infecções, icterícia), alimentação e suplementação, dados antropométricos até os 5 anos de idade. O trabalho foi dividido em duas etapas, de forma que na primeira é feita uma avaliação descritiva com a revisão de prontuários dos recém-nascidos prematuros e na segunda convocam-se essas crianças para analisar seu crescimento no ambulatório. Pelo fato do estudo ainda estar em fase de desenvolvimento, sendo necessário que mais prontuários e outras crianças na faixa etária determinada sejam avaliados, os resultados e as conclusões alcançadas ainda estão em construção. Entretanto, a hipótese é de que o crescimento é recuperado até os cinco anos de idade, sendo que posteriormente o recém-nato prematuro se desenvolve da mesma maneira que o recém-nato a termo.

Palavras-chave: Crescimento, Recém-Nascido, Prematuro