AVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA DE REVESTIMENTOS DE LIGAS DE NBAL RESISTENTES À CST.
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Aluno de Iniciação Científica: Leonardo Hoshiguti de Carvalho (IC-Jovens Talentos)
Curso: Engenharia Mecânica (MT)
Orientador: Ramón Sigifredo Cortés Paredes
Co-Orientador: Marcos Antonio Cardozo
Colaborador: Gustavo Bavaresco Sucharskin,
Departamento: Mecânica
Setor: Setor de TecnologiaÉmillyn Ferreira Trevisani Olivio
Área de Conhecimento: 30300002
RESUMO
A seleção de tubos para a maior parte dos sistemas de transporte ou processamento do petróleo é determinada considerando-se os carregamentos durante a instalação e a operação, em adição às tensões resultantes da tração e pressão, aliada aos mecanismos de corrosão nos tubos, principalmente a corrosão sob tensão. Um dos meios utilizados para criar proteção contra a CST, é a deposição de revestimentos metálicos pelo processo de aspersão térmica. O processo consiste em fundir metal em uma de pistola, por meio de chama, e em seguida, um fluxo de ar comprimido ou gás inerte em alta velocidade, arremessa as pequenas gotas de material fundido ou em estado de alta plasticidade contra a superfície a ser revestida. Ao se chocar contra a superfície, essas gotas se aglomeram em formas de panquecas uma sobre a outra, criando uma camada de material consistente sobre o substrato. No caso da resistência à CST, as ligas de NbAl são uma boa opção para esse tipo de aplicação devido a formação de uma camada protetora e a formação de um tipo de óxido de alumínio que confere a liga a resistência em alta temperatura. Além disso, essa liga possui um alto ponto de fusão, baixa densidade e alta dureza. Nesta pesquisa foram depositadas duas misturas de pós de NbAl, pelo processo de aspersão a chama-pó, com temperatura ambiente, pré e pós aquecimento dos substratos de aço inoxidável AISI 304. Foram preparados 36 corpos de prova que foram submetidos a um rigoroso exame da estrutura microscópica após ensaio de CST (Corrosão sob Tensão), via MEV (Microscópio Eletrônico de Varredura) e DRX (Difração de Raios-x). Os resultados observados mostram que a liga realmente tem mínima porosidade e excelente distribuição de intermetálicos NbAl com elevada resistência, comprovando que o processo de aspersão térmica possa ser utilizado para esse tipo de aplicação.
Palavras-chave: Aspersão, Revestimento NbAl, Microscopia