PRODUÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO POR MACRÓFAGOS ALVEOLARES EM PULMÃO DE RATOS WISTAR ASMÁTICOS SUPLEMENTADOS COM ÔMEGA-3 E VITAMINA E.

0309

Aluno de Iniciação Científica: Rodrigo Martinez de Campos (IC-Voluntária)

Curso: Farmácia (MT)

Orientador: Anita Nishiyama

Co-Orientador: Ana Lucia Zanatta

Colaborador: Dalva Teresinha de S. Z. Miranda, Mariana da C. Massaro,

Departamento: Fisiologia

Setor: Setor de Ciências BiológicasBruna Carolina Lui Dias

Área de Conhecimento: 20700008


RESUMO

O quadro de inflamação asmática está associado com o estresse oxidativo, decorrente da geração excessiva de espécies reativas de oxigênio (ERO) e/ ou diminuição de antioxidantes endógenos. O peróxido de hidrogênio (H2O2) é um exemplo de ERO presente no ambiente inflamatório; não é nocivo ao organismo, mas reage com nitrito formando o peroxinitrito (ONOO?), que promove a peroxidação lipídica. O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de H2O2 em lavado bronco alveolar (LBA) de ratos asmáticos suplementados com ômega-3 e vitamina E. A avaliação da produção de H2O2; que consiste na detecção do peróxido de hidrogênio através da oxidação do vermelho de fenol pela peroxidase. Foi verificado que nos múltiplos ensaios de padronização da produção de H2O2 com estímulos, tanto o PAF quanto o PMA não foram satisfatórios em seus propósitos, pois a produção deste composto por ambos os estímulos foi estatisticamente igual quando comparados aos grupos sem estímulos. Portanto, estes dados não foram usados para interpretação dos resultados gerais. Ratos Wistar machos adultos com aproximadamente 220±20g, foram separados em grupos: controle (C), asmático (A), suplementado com óleo de peixe (OP), asmático suplementado com óleo de peixe (AS) e asmático suplementado com óleo de peixe e vitamina E (ASE). A suplementação ocorreu durante 21 dias, a dose administrada de óleo de peixe foi 1g/Kg de peso corpóreo (pc) e a dosa da vitamina E foi de 100 mg/Kg pc. A asma foi induzida nos grupos A, AS e ASE, por sensibilização nos 5º e 12º dias e exposição à ovalbumina (1 mg/mL) nos 19º, 20º e 21º dias. Todos receberam dose letal de uretana no 22º dia, foi coletado o LBA para o ensaio. Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média e a análise estatística foi realizada por ANOVA com pós-teste de Tukey.

Palavras-chave: Estresse Oxidativo, Asma, Óleo de Peixe