ESTABELECIMENTO DE UM PROTOCOLO DE MICROPROPAGAÇÃO IN VITRO DE SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS (ANACARDIACEAE)

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Aluno de Iniciação Científica: Gabriella Norvila Valerio (PIBIC/CNPq)

Curso: Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia (MT)

Orientador: Vania Aparecida Vicente

Co-Orientador: Juliana Degenhardt

Colaborador: Beatriz Helena Noronha, Germana Davila dos Santos

Departamento: Patologia Básica

Setor: Setor de Ciências Biológicas

Área de Conhecimento: 20100000


RESUMO

Schinus terebinthifolius Raddi, pertencente à família Anacardiaceae, é nativa da América do Sul, destacando-se no Brasil, Paraguai e Argentina, sendo conhecida popularmente como aroeira. Esta possui interesse farmacológico devido a suas propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e cicatrizante, estas propriedades estão relacionadas com os seus componentes químicos como os taninos, flavonoides encontrados em diferentes partes da planta, propiciando estudos clínicos, farmacológicos e químicos. Micro-organismos endofíticos desta planta podem estar envolvidos em suas propriedades fitoterápicas por meio do envolvimento na produção de metabólitos secundários, onde já existem estudos de associação da variabilidade microbiana com a variabilidade fitoquímica. Neste contexto a propagação "in vitro" pode ser uma importante ferramenta para a eluciadação do papel da comunidade endofitica no potencial antimicrobiano de S. terebinthifolius. O objetivo deste estudo é o estabelecimento de um protocolo de micropropagação visando a produção da S. terebinthifolius sob condições assépticas em casa de vegetação e analisar o potencial antimicrobiano produzido sob tais condições. Para o ensaio de micropropagação foram utilizadas mudas provenientes de uma planta, da qual foi previamente comprovado seu potencial antimicrobiano, localizada no Campus Politécnico da Universidade Federal do Paraná, os segmentos nodais, dessas mudas, foram imersos em soluções desinfectantes e introduzidos em meio de cultura apropriado, com diferentes concentrações de fitoreguladores. Baseado no percentual de contaminação dos segmentos nodais, durante o estabelecimento "in vitro" de S. terebinthifolius, verificou-se nas plantas submetidas ao tratamento com o cloreto de mercúrio as menores percentagens de oxidação e maiores taxas de sobrevivência. Depois de estabelecida a melhor condição de assepsia, foram realizados experimentos para avaliação do melhor meio e concentração de fitoreguladores para introdução "in vitro" da planta S. terebinthifolius. Os resultados obtidos sugerem que o meio WPM, (4,4µM BAP, 0,1µM ANA e 7g/L Agar), foi o melhor para introdução. Suporte Finaceiro: CNPQ

Palavras-chave: Schinus terebinthifolius, Micropropagação, Antimicrobiano