ASSOCIAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA COM A AGREGAÇÃO DE FATORES DE RISCO METABÓLICO EM ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA DA CIDADE DE CURITIBA-PR

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Aluno de Iniciação Científica: Priscila Marques da Silva (PIBIC/CNPq)

Curso: Educação Física (Licenciatura) (MT)

Orientador: Wagner de Campos

Co-Orientador: MIchael Pereira da Silva

Departamento: Educação Física

Setor: Setor de Ciências Biológicas

Área de Conhecimento: 20000006


RESUMO

Objetivo: Investigar a associação dos níveis de atividade física com a agregação de fatores de risco metabólicos em adolescentes da rede pública de ensino da cidade de Curitiba-PR. Métodos: A amostra foi composta por 162 adolescentes com idades entre 12 a 17 anos matriculados na rede pública de ensino de Curitiba-PR, sendo 64 meninos e 98 meninas. Foram realizadas medidas de massa corporal, estatura, circunferência de cintura e o cálculo do IMC. A atividade física foi obtida através do uso de dados uniaxiais de acelerômetros dos modelos ActiGraph GT1M e GT3X. Os pontos de corte para atividades físicas foram leve ? 1,5 e < 3,0 METs, moderada ? 3,0 e < 6,0 METs e vigorosa ? 6,0 METS, verificados de acordo com a equação sugerida por Freedson Pober e Janz (2005). Para análise laboratorial dos triglicerídeos, LDL-C, HDL-C, e glicemia foram coletados aproximadamente 8 ml de sangue de cada sujeito. Para verificar a associação entre a atividade física e a agregação de fatores de risco metabólicos em adolescentes foi utilizada a correlação de Spearman adotando p<0,05 como significância estatística. Resultados: Em relação a prática de atividade física a média para os meninos foi de 250, 30 minutos da atividades leves, 54,37 minutos de atividades moderadas e 5,0 minutos de atividades vigorosas. A média para as meninas foi de 250,60 minutos de atividades leves, 40,37 minutos de atividades moderadas e 1,71 minutos de atividades vigorosas. A média do escore de risco metabólico para os meninos foi de – 0,624 e para as meninas -0,554. Foi encontrada uma correlação inversa entre atividade moderada (r=-0,255, p<0,05) e vigorosa (r= -0,264, p<0,05) com o escore de risco metabólico nas meninas. Para os meninos nenhuma associação foi verificada. Conclusão: Não houve associação significativa entre os níveis de atividade física e o escore de risco metabólico nos meninos. Em relação as meninas, houve correlação inversa, ou seja, quanto maiores os níveis de prática de atividade física moderada e vigorosa, menor o escore de risco metabólico.

Palavras-chave: Atividade Física, Saúde do Adolescente, Fatores de Risco