QUALIDADE DE VIDA EM PRATICANTES DE JIU-JÍTSU DA CIDADE DE CURITIBA-PR

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Aluno de Iniciação Científica: Monique Mello Garajau (PIBIC/Fundação Araucária)

Curso: Educação Física (Bacharelado) (MT)

Orientador: Valdomiro de Oliveira

Co-Orientador: Natália Bonetti Moreira

Colaborador: Gislaine Cristina Vagetti

Departamento: Educação Física

Setor: Setor de Ciências Biológicas

Área de Conhecimento: 20000006


RESUMO

As artes marciais antigamente eram conhecidas como uma prática mística e com o acesso restrito, no entanto, atualmente são populares e acessíveis e mostram muitos benefícios aos praticantes. Estudos têm demonstrado que a prática de jiu-jítsu, além de aprimorar a autodefesa, melhora de forma significativa suas capacidades físicas e mentais. Contudo, pouco se sabe sobre a influência do jiu-jítsu na qualidade de vida dos seus praticantes. Desta maneira, o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de praticantes de jiu-jítsu em diferentes sexos da cidade de Curitiba – PR. A coleta de dados foi realizada em três academias de artes marciais da cidade no período de Abril a Maio de 2013. Uma pesquisadora previamente treinada entrevistou individualmente os atletas, avaliando o nível de atividade física por meio do IPAQ, por fim, a qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário WHOQOL-Bref, mensurando os seguintes domínios: físico, psicológico, social, ambientes e qualidade de vida geral. Para a descrição da amostra avaliada foi utilizada a distribuição de frequência, já para análise dos domínios da qualidade de vida entre os sexos foi utilizada a média, valor mínimo e máximo. A amostra foi composta por 68 praticantes de jiu-jítsu (38 homens e 30 mulheres), entre 18 e 46 anos de idade. A maioria dos atletas avaliados praticava ? 150 minutos por semana de atividades físicas (92,6%) e apresentaram uma média percepção de saúde (55,9%). Com a análise da qualidade de vida, foi possível observar que os homens demonstraram maiores escores nos domínios Qualidade de vida geral (80,26 vs. 76,67), Psicológico (80,70 vs. 76,53) e Ambiental (72,62 vs. 72,50) quando comparado as mulheres. Já com a análise dos resultados das mulheres foi possível observar maiores escores nos domínios físico (79,29 vs. 78,67), social (81,67 vs. 70,39) e na média dos quatro domínios (77,50 vs. 75,59). Diante disso, conclui-se que a prática de jiu-jítsu produz o aumento significativo da qualidade de vida geral dos praticantes. Sobre a qualidade de vida entre os sexos, a mesma reflete de forma diferente, assim, deve-se levar consideração tais aspectos durante a sua prática para que maiores benefícios psicofisiológicos e sociais sejam atingidos.

Palavras-chave: Jiu Jitsu, Atividade Fisica, Qualidade de Vida