EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO DA RADIAÇÃO SOLAR FOTOSSINTETICAMENTE ATIVA INTERCEPTADA EM FITOMASSA DE EUCALYPTUS DUNNII MAIDEN

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Aluno de Iniciação Científica: Sergio Costa Junior (PIBIC/CNPq)

Curso: Engenharia Florestal (MT)

Orientador: Carlos Roberto Sanquetta

Co-Orientador: Ana Paula Dalla Corte

Colaborador: Alexandre Behling, Aurelio Lourenço Rodrigues

Departamento: Ciências Florestais

Setor: Setor de Ciências Agrárias

Área de Conhecimento: 10000003


RESUMO

O crescimento das plantas depende do saldo de matéria seca acumulada pela fotossíntese. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de conversão da radiação solar fotossinteticamente ativa (?b) interceptada em fitomassa de plântulas de Eucalyptus dunnii Maiden. O experimento consistiu em dois tratamentos, representados por mudas plantadas em bandejas com densidade de 100% (TA) e de 50% (TM). Cada tratamento foi composto por 5 repetições, implantadas em estufa plástica com irrigação controlada. O experimento consistiu em um delineamento inteiramente casualizado, conduzido por um período de 170 dias. Assumindo-se que a ?b seja o quociente da produção de fitomassa seca (PFS) pela radiação fotossinteticamente ativa interceptada (RFAint), procedeu-se com a determinação desses dois parâmetros. Para isso foram avaliadas as 16 mudas centrais em cada repetição, visando eliminar o efeito de borda. A cada 20 dias, duas dessas mudas tinham o seu peso seco determinado por compartimento (raiz, caule e folhas) para a obtenção da PFS. A RFAint é uma função da radiação fotossinteticamente ativa incidente (RFAinc), do coeficiente de extinção de luz (k) e do índice de área foliar (IAF). O IAF foi obtido com base na relação da área foliar total das plântulas, determinada em scanner foliar, e da área total ocupada por essas plântulas na bandeja. Foram instalados sensores de luminosidade na altura do colo das mudas e outro próximo ao ápice das plântulas para obter a RFA transmitida (RFAt) e RFA incidente (RFAinc). Com base nos valores dessas variáveis e no IAF, calculou-se o valor de k. Obteve-se, finalmente, o valor da RFAint, sendo possível então, o cálculo da ?b. Como resultados, observou-se que as mudas do TM obtiveram um ?b de 5,5723 g MJ-1, enquanto as do TA obtiveram valores de ?b maiores, igual a 7,7506 g MJ-1. Isso implica que em uma densidade de plantas mais alta há uma maior eficiência de interceptação da RFA. Esse fato é resultado da ocupação mais rápida da área foliar das mudas do espaço entre elas durante o crescimento. Até o presente momento do experimento, pode-se concluir que para acelerar o processo de produção de mudas, densidades mais altas são recomendadas, visto a maior eficiência dessa conformação em converter a radiação fotossinteticamente ativa em fitomassa.

Palavras-chave: Biomassa, Mudas, Luminosidade